Miniaturização dos Instrumentais para Histeroscopia

Instrumentais que não requerem dilatação do colo uterino fomentam histeroscopias mais rápidas e seguras¹, beneficiando grupos específicos de pacientes.

Segundo dados da Dataglass – base de dados TISS, fonte ANS –, o número de histeroscopias realizadas no Brasil em 2022, somente no mercado privado, foi de 219 mil. Dessas, 89 mil utilizaram alguma forma de ressectoscópio.

Os ressectoscópios mais utilizados nesses procedimentos foram os de diâmetro externo de 22 e 26 Fr. (7,3 e 8,7 mm, respectivamente), que, apesar de eficazes, requerem dilatação prévia do colo uterino e anestesia. Entretanto, há um grupo de pacientes em que a dilatação cervical pode trazer desafios, como mulheres com cirurgia prévia no colo uterino e pacientes na pós-menopausa ou com alterações, como istmocele ou septos uterinos.
Sendo assim, tornam-se desejáveis instrumentais cirúrgicos que requeiram pouca ou nenhuma dilatação.
 
Em resposta a essa necessidade, a KARL STORZ, fabricante alemã de equipamentos médicos e instrumentais cirúrgicos, lançou no Brasil o Mini Ressectoscópio de 15 Fr., cujo diâmetro externo equivale a 5 mm e permite:
 

1. Trabalhar-se, potencialmente, sem anestesia^2,3;
   Obter maior segurança com o uso da energia bipolar;

2. Não necessitar de dilatação cervical;
3. Obter maior eficiência na sala cirúrgica.

Possibilidade de cirurgia sem anestesia^2,3

Em comparação com ressectoscópios tradicionais, o Mini Ressectoscópio KARL STORZ de 15 Fr. facilita a inserção pelo canal cervical com mínima ou nenhuma necessidade de dilatação, viabilizando que a histeroscopia cirúrgica seja realizada até mesmo sem o uso de anestesia^2,3.
 

“O diâmetro reduzido do Mini Ressectoscópio permite a realização de diversos procedimentos com a paciente acordada e sem necessidade de anestesia. É uma excelente ferramenta para procedimentos histeroscópicos ambulatoriais, como polipectomias, miomectomias de miomas G0, exérese de restos ovulares, entre outros.”, afirma a ginecologista e obstetra Mariana da Cunha Vieira (CRM-151741 SP), do Hospital A Beneficência Portuguesa de São Paulo (São Paulo – SP), preceptora do Programa de Fellow em MIGS, palestrante e instrutora do Instituto Europeu de Ciências Endoscópicas (EIES).
 

Maior segurança com a energia bipolar

Um dos principais benefícios do uso de corrente bipolar em comparação com a monopolar na cirurgia histeroscópica é que a solução salina pode ser utilizada como meio de distensão, em vez de soluções não condutivas como glicina ou sorbitol-manitol. Isso proporciona a vantagem de reduzir a dispersão de energia nos tecidos durante a ressecção.

Complementa a solução proposta pela KARL STORZ o gerador de alta-frequência AUTOCON® III 400, que trabalha com ambas as correntes, monopolar e bipolar. O equipamento inclui um módulo de controle para medição de impedância e/ou temperatura do tecido, juntamente com ajuste automático dos parâmetros de saída, que funcionam em sinergia com os ressectoscópios da empresa, inclusive com o Mini Ressectoscópio KARL STORZ 15 Fr.

Eficiência na sala cirúrgica
 

Em comparação com ressectoscópios tradicionais, o Mini Ressectoscópio KARL STORZ 15 Fr. proporciona maior conforto³ e segurança. “Vale ressaltar que o Mini Ressectoscópio é uma ferramenta versátil e o seu uso vai muito além do ambulatório. Em comparação com o ressectoscópio tradicional, o uso do Mini Ressectoscópio, no centro cirúrgico, possibilita maior segurança no procedimento, uma vez que reduz consideravelmente o risco de complicações. A ausência de necessidade do uso de espéculo, de Pozzi e da dilatação cervical reduzem o risco de laceração vaginal, laceração e sangramento de colo uterino e perfuração uterina. Ademais, a quantidade de líquido absorvido é menor com o uso do mini-ressectoscópio, assim como o tempo cirúrgico”, explica a Dra. Mariana da Cunha Vieira.

A médica, porém, ressalta a importância da indicação correta de uso do instrumental, de acordo com a patologia a ser tratada, o tamanho da lesão e condições clínicas da paciente (confira o quadro). 

Desde que o paciente seja cuidadosamente selecionado e o cirurgião tenha experiência, habilidades e treinamento adequados para manusear o instrumental, seguindo os protocolos exigidos para cada procedimento, são muitos os casos que podem se beneficiar da histeroscopia cirúrgica com o Mini Ressectoscópio 15 Fr. KARL STORZ.

Aspectos a serem considerados para uma histeroscopia cirúrgica segura para o grupo de pacientes mencionado:
 

• Complicações: ao evitar ou minimizar a dilatação cervical, causa-se menos trauma ao tecido uterino, resultando em menos sangramento e menor risco de perfuração uterina, infecções, entre outras possíveis complicações⁴

   

• Anestesia: ao evitar ou minimizar a dilatação cervical, o procedimento cirúrgico pode dispensar o uso de sedação^2,3

• Recuperação: a possibilidade de realizar procedimentos sem anestesia^2,3 com mínima e/ou nenhuma dilatação cervical resulta em menos dor⁵ e sangramento vaginal pós-operatórios, e um retorno mais rápido às atividades normais

• Tempo cirúrgico: realizar a histeroscopia cirúrgica sem ou com mínima dilatação cervical e até sem anestesia^2,3 pode reduzir o tempo de procedimento^{1, 4}, o que otimizará a agenda do cirurgião e do centro cirúrgico.
  
  
   

Para contatar a KARL STORZ Brasil e obter mais informações sobre o Mini Ressectoscópio 15 Fr., preencha este formulário .





Referências: 1. Pietro, Litta et al - Outpatient operative polypectomy using a 5mm-hysteroscope without anesthesia and/or analgesia: Advantages and limits. Published: December 19, 2007. 2. S. Bettocchi et al Advanced operative office hysteroscopy without anesthesia: analysis of 501 cases treated with a 5 Fr. bipolar electrode - Human Reproduction, Volume 17, Issue 9, September 2002, Pages 2435–2438, Published: 01 September 2002. 3. S. Bettocchi M.D. et al Operative Office Hysteroscopy without Anesthesia: Analysis of 4863 Cases Performed with Mechanical Instruments - The Journal of the American Association of Gynecologic Laparoscopists - Volume 11, Issue 1, February 2004, Pages 59-614.  Paolo CASADIO MD et al - COMPARISON OF HYSTEROSCOPIC CESAREAN SCAR DEFECT REPAIR WITH 26FR AND 16FR RESECTOSCOPE: A PROSPECTIVE PILOT STUDY - The Journal of Minimally Invasive Gynecology (2020), DOI: https://doi.org/10.1016/j.jmig.2020.06.002




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